domingo, 14 de agosto de 2011

Algo novo

Bem, já há bastante tempo que não pegava no blogue, mas hoje (por alguma razão oculta) decidi escrever mais uma entrada, após tanto tempo sem tempo e talvez paciência para tal.


Desde já à algum tempo até agora que me debato com um assunto. Voltar a cometer os mesmos erros. Será que vale a pena? Vou aqui esmiuçar o assunto.

Toda a gente comete erros. È verdade, e foi por esta mesma razão que a bomba atómica de Nagazaki aconteceu, o Bush foi eleito, Portugal está perto da bancarrota, não interessa. Não estou aqui a falar de história nem de política. A diferença (grande, bastante grande) é que muita gente, por mais que aparente, não aprende com os erros. Para podermos aprender com os erros, tanto temos de os cometer como observar atentamente as situações dos outros. Devido a experiências próprias (infelilzmente até) aprendi que muito pouca gente aprende com os erros e com as "maldades" (se posso assim dizer) que comete. As pessoas não mudam de um dia para o outro, especialmente quando se estão a tornar adultas. Quando formamos a nossa personalidade, só um choque enorme nos poderá mudar drasticamente. Podemos aparentar que mudámos (para melhor supostamente), mas no fim voltamos ao mesmo. Porquê?

Porque é a natureza humana. Raramente aprendemos com os erros. Somos casmurros, cegos e orgulhosos. Pensamos que nós é que temos razão, e que a nossa visão é a melhor (olhe-se para as fantásticas Cruzadas, por exemplo). Tentamos emendar os erros, mas para quê? Para voltar a magoar outra vez? Mais vale é seguirmos com a nossa vida. Mais vale seguirmos a nossa vida, e cometer erros novos, pois bater na tecla não é a melhor forma de melhorarmos as nossas atitudes, nem de alcançar a felicidade. Não é a termos recaídas na droga, não é a após um acidente acelerar descomunalmente, nem é a voltar para uma relação passada que vamos ser felizes. Não vamos. E sabem porquê? Porque não vai haver nada de novo. Vai ser tudo o mesmo, e o mesmo irá acontecer.

Pessoalmente penso que se deve arriscar, mas quando se sabe, mesmo apenas inconscientemente, que estamos a cometer um erro, que poderá trazer repercussões para a nossa vida, porque é que o fazemos? Será cegueira? Exacto. Será burrice? Muitas vezes. Mas principalmente, esperança. Uma esperança mórbida e mesquinha que temos sempre. Que tudo se irá consertar. Mas não vai. Essa esperança só nos vai levar a sofrimento, e à desilusão. É mais que legítimo ter esperança, sempre ouvi dizer que era a última a morrer, mas como seres humanos "inteligentes", deveríamos saber onde e quando depositar as nossas esperanças. Mas não sabemos. Aliás, depositamos nas situações erradas. E ainda digo mais, somos bem capazes de ter uma situação certa à nossa frente, e por termos esperança na errada, vamos pela errada. E depois vem uma das piores emoções humanas. Remorso.

O remorso aparece por termos cometido más escolhas. Todas as escolhas parecem boas quando a pessoa tem esperança. Mas serão? A esperança é cega, ignorante mas corajosa. Mas quando a desilusão aparece, toda a esperança desaparece. E o que é que fica? O remorso. Um nó no estômago que nos mata a todos os momentos, porque finalmente nos apercebemos de que a nossa decisão foi errada. Ficamos a pensar "e se...". Mas os "ses" não nos valem de nada. Quando há arrependimento, remorso, nada nos vale de nada. Só temos de engolir um sapo. E um dos grandes. Especialmente porque tínhamos a felicidade à nossa frente, e devido à valente esperança, não a vimos. A cegueira foi maior. Quando nos magoamos, pensamos sempre "porque é que fiz aquilo?". Eu respondo. Por falsas esperanças.

Mas esta não é a pior parte. A pior parte é quando tentamos tomar a decisão que deixámos para trás. Especialmente a nivel emocional, é uma situação que acontece bastantes vezes. Infelizmente, já é uma decisão tardia. Já não temos hipótese de tomar essa decisão. Além de estarmos magoados, não podemos voltar atrás. E amaldiçoamos as nossas vidas. Para nada. O que leva uma decisão errada. Mas toda a gente comete erros. É humano. Mas o ser humano é inteligente. Não tenho razões para concordar com isto.

Um conselho a quem infelizmente pensa com o coração: pensem com a cabeça. Racionalizem. Vejam o que é realmente melhor para vocês. Não vão atrás de falsas esperanças, porque no fim só saem magoadas. E assim encontrarão a verdadeira felicidade. Porque apesar da intuição ser importante, devemos aliá-la a um raciocínio analítico extremo. Acreditem, só analisando todas as situações poderão alcançar a verdadeira felicidade. Ter o emprego de sonho. Comprar um bom carro. Ter uma boa casa. E principalmente (não fosse eu falar disto), encontrar alguém que vos faça sentir genuínos e completos. Alguém que possam dizer "com esta pessoa sinto me eu próprio, sem nenhuma barreira". Alguém a quem possam chamar de "cara-metade". Alguém que sabem que vos fará feliz, incondicionalmente. E principalmente, alguém que vos dê mais valor que outra pessoa qualquer, e que faría tudo para vos ver feliz, e que faria de tudo para não vos magoar.

Isto sim, é a verdadeira felicidade. E para isto, não devem tomar decisões precipitadas, por causa da bela da esperança.

Para acabar, deixo aqui uma frase que me tocou imenso, e que me inspirou para escrever este (extenso) texto. Não é de nenhum escritor, poeta ou líder espíritual. É de uma publicidade da Ballantines. Mas são nos lugares mais improváveis que encontramos as melhores pérolas. Specially people who are trully amazing.

Não cometas os mesmo erros quando podes cometer novos.

Pensem nisto.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sinceramente, não sei...

Hoje vou falar de dois tópicos. Não estou propriamente feliz, muito pelo contrário.

Primeiro, vou analisar uma questão que o Abreu me falou, e que me interessou bastante. Vou deixá-la em aberto, para que possam também pensar e falar sobre ela.

A questão é a seguinte: Imaginemos que temos uma meia. Esta tem um buraco? O que vamos fazer? Não, não vai para o lixo, nem a usamos em casa (como disse ao Abreu). Remendamo-la. Agora imaginemos que temos a meia com cada vez mais buracos, e a remendamos cada vez mais. Remendamo-la até ao ponto em que a meia são apenas remendos. Será que podemos considerar essa meia a original?

Em relação a isto, penso que (para além de ser um quebra cabeças gigante) podemos dizer que a meia é a original. Porquê? Porque simplesmente começámos com a meia original, e fomos substituindo partes dela. Eu associei esta metáfora a uma pessoa. Uma pessoa ao longo da sua vida vai vivendo experiências, que a alteram de alguma forma. Até podem alterar completamente a personalidade. Mas não é por essa mesma razão que deixa de ser a mesma pessoa. A pessoa está lá, só que mudou. Mudou para outra coisa. E a meia, voltando à metáfora, mudou, mas continua com a sua identidade, pois veio da meia original. Quem colocou os remendos sabe bem qual era a meia original, e foi colocando-os aos poucos, logo foi alterando a "personalidade" da meia.

Deixo isto em aberto, para todos pensarem. Partilhem as vossas opiniões, e pensem nisto.


Agora o outro tópico, de cariz mais pessoal e ao mesmo tempo generalista.

Ponho agora as cartas na mesa. Porque é que alguém se sente vazio? Porque é que alguém sente que falta algo nela?

Uma pessoa pode ter tudo. Pode ter dinheiro, amigos e fama. Mas, uma pessoa sem amor não é nada. Uma pessoa, por mais que tenha, só se sente preenchida, quando ama e é amada. Não quando ama, porque pode se amar sem ser amado, e sinceramente, isto só causa sofrimento. Sei bem do que falo.

Penso que uma pessoa quer amar para substituir outro amor. Será isto verdade? Acho que sim. Uma pessoa precisa de atenção, carinho, bem estar. E o amor, sendo este o melhor dos tónicos e o mais forte veneno, é a poção mágica para a felicidade. Todos vocês sabem bem (espero eu) o que é amar e ser amado. Amar é sentir se no topo do mundo, nada nos pode mandar abaixo. Excepto esse amor acabar. Amar é a rima dentro de poesia, é a cereja no topo do bolo. Amar é tudo, mas acaba por não ser nada. Porquê? Porque no fim, o que é que resta de nós? Nada. Vazio. Um espaço em branco, um ponto final numa frase. E para preencher esse vazio, precisamos de outro amor.

É complicado estar sozinho, quando se está habituado a estar acompanhado. É complicado deixar de ser amado quando se foi amado da melhor maneira possível. É complicado voltar a amar, quando o coração se tornou pedra de tanto sofrimento. Hoje estou especialmente sensível e sentimental, e não, não estou bêbado, ao contrário do que possa parecer.

Às vezes questiono-me, pessoas que têm tanto para dar, que tem tanta luz no coração, porque estão sozinhas? Porque é que acabam por sofrer, enquanto alguém se ri da cara delas? Às vezes ser boa pessoa é igual a sofrer. Às vezes entregar-nos de corpo e alma só nos vai fazer sofrer no fim. Mas, no fundo vale a pena. Vale a pena ver a pessoa que amamos feliz, fazê-la sentir especial, a pessoa mais amada do mundo. Por isso, vale tudo. Pelo amor de outra pessoa, vale tudo.

Estar sozinho é duro, especialmente quando se precisa tanto de oferecer tudo o que temos. Quando se sente a necessidade de amar e ser amado. Quando se sente a necessidade de fazer alguém feliz, e de que alguém nos faça feliz. Quando se precisa de atenção e carinho, e não o temos.

Toda a gente precisa de amor. É verdade. Todos nós, por mais frios que sejamos, precisamos de uma luz na nossa vida. De alguém especial. De fazer sentir alguém especial. Por mais tempo que estejamos sozinhos, aliás, por maior que seja o hábito de estarmos sozinhos, precisamos sempre de amar. De atenção especial. De carinho especial. De uma cumplicidade especial. De alguém especial.

Estou aqui a desabafar algo que me incomoda já à algum tempo. Circunstâncias que não posso controlar fazem com que eu me sinta assim. Há sempre uma saída fácil, mas desta vez não é a melhor. Nunca será a melhor. As saídas fáceis normalmente são as que nos fazem sofrer, e como já falei antes, comodismo não é comigo. Nunca será comigo. Mas como qualquer ser humano, quero ser feliz. Tenho tudo o que preciso, excepto o tal vazio de que falei. O vazio que me come por dentro, que me corre no sangue e que me esfaqueia a cada segundo que passa. E sei que há muita gente com esse vazio. Mas não há assim tanta gente com coragem de o expor. Mas eu tenho. Não tenho medo. Sou humano, não sou mecânico. Sou feito de pele, carne, osso e principalmente, alma. E não tenho medo de sofrer. Mas custa. Imenso.

Com este desabafo me despeço por agora, até me ocorrerem mais coisas. E esta entrada mais parece um diário, mas estava a precisar de registar os meus pensamentos. De desabafar. Não estou a escrever para criar um sentimento de pena, mas simplesmente porque sinto necessidade de escrever. Quero lá saber o que podem pensar, sou eu próprio e sempre serei.

Sinto-me vazio. E não tenho medo de o admitir.

Agora olhem para dentro de vocês.

Pensem nisto.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Karma?

Vou começar esta entrada de uma maneira diferente.

Aliás, já comecei! Venho por este meio dizer que... Há coisas que me irritam. E não são poucas. Não se contam pelos dedos da mão. Mas uma das coisas que mais me irrita, são pessoas que gostam de ver os outros a trabalhar. Se é que me entendem, claro. Fazem o seu trabalho, mas não se dignam ao esforço de ajudar os outros no deles, especialmente quando recebem ajuda, sem segundas intenções.

É que há uma coisa bastante interessante, que a Inês me falou um dia, e eu achei bastante piada: o karma. What goes around, comes around. Pensando desta maneira, pessoas que são arrogantes, preguiçosas, egoístas e que não respeitam os outros, vão mais tarde ou mais cedo, sofrer. Mas será que é assim? Que se espalharmos as sementes do bem, vamos colher os frutos saborosos da felicidade? Ou, se cultivarmos o mal à nossa volta, será que receberemos mil e uma maleitas?

Sinceramente, não sei. Há tanto mal neste mundo, há tanta coisa boa também, e eu só vejo pessoas que não merecem, a sofrer. Pessoas boas, dignas, respeitadoras, que merecem tudo de bom, mas que só recebem tudo de mau. Não é justo. Quem é digno, honrado, e respeita, só fica a perder, mas quem é arrogante, espezinha os outros e falso, é que consegue tudo. Isto não é karma, isto é injustiça!

Mas sei que, lá no fundo, quem espalha o bem, há de receber de volta. Nesta ou noutra vida. Mas quem faz o mal, vai pagar. E bem caro.

Acabo esta entrada com esta expressão que já mencionei acima, frase de alguém que não faço a ideia quem seja, mas que quando se lembrou de proferir tal coisa, teve um momento de génio.

What goes around, comes around.


Pensem nisto.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A base de tudo

Um destes dias, dei comigo a ouvir boa música, relaxando na cama, e começando a pensar: porque é que nos relacionamos? Porque é que simples hormonas dão azo a sentimentos complexos?

Dou por mim, várias vezes, a analisar os comportamentos, reacções, padrões das pessoas. Por mais que uma pessoa se ache única, todos nós seguimos padrões comportamentais iguais. Seguimos três instintos, na minha opinião. Alimentação, atenção e sobrevivência da espécie. Sim, eu disse sobrevivência da espécie, que por outra palavras significa sexo, e num contexto mais moderno (para não me chamarem de conservador), prazer sexual.

Penso que neste momento estão a pensar "o quê? quer dizer que, na sua opinião, mais de metade dos meus comportamentos são na sua base comportamentos sexuais?" e eu respondo "sim". Na minha opinião, maior parte dos comportamentos são induzidos através de uma base sexual/sobrevivência.

Possuo tal opinião, porque ao analisar (por entretenimento, não por ciência) comportamentos das pessoas, retirei esta ilação. Vou colocar vários exemplos:

-Um jovem quando quer cortejar (ou seja, comer, numa linguagem mais moderna) uma jovem, ele toma certas atitudes dominantes (tais como arranjar-se [como o pavão, note-se], mostrar-se forte e "guerrear" outros jovens [como os alces fazem para determinar qual o macho que irá acasalar primeiro] e até, com "falinhas mansas" [como as aves na altura da corte].Estas atitudes, apesar de mascaradas por sentimentos complexos, fazem de um processo natural para mostrar à (futura) parceira que ele é que é bom para ela, que tem os melhores genes para a progressão saudável da espécie, em detrimento de outro jovem qualquer. Apesar de nem todas as relações amorosas serem de apenas sexo, todas elas caminham para ele (inevitável, no meu ponto de vista) e é a satisfação física (desde o aspecto, passando pelos beijos e abraços, até ao acto sexual) que faz com que alguém se sinta atraído sexualmente pelo companheiro. Para termos plenitude psicológica basta-nos os amigos, não é verdade?

-Criamos amizades porquê? Porque no fundo, somos um ser social que tem necessidade de hierarquizar-se, tal como qualquer sociedade no mundo vivo. Em todos os grupos, existe um macho alfa, que é o macho dominante. Em grupos humanos, este "macho" (porque pode ser fêmea) é aquele que combina tudo, que leva toda a gente para todo lado, o típico "cool guy". Agora note-se, que no geral, estas pessoas são mais atraentes para o sexo oposto (e até o mesmo sexo, não quero ser homofóbico neste blog). Isto deve-se ao tal conjunto de hormonas, que mais uma vez nos diz que aquela pessoa tem genes melhores para a espécie progredir. Isto tudo mascarado, mais uma vez, por complexas reacções químicas, que são os sentimentos.

Existem muitos mais exemplos, mas neste momento lembro me mais vivamente destes, e não tenho vontade de plagiar a Wikipédia (que ela própria é um grande conjunto de plágios), por isso deixo aqui estes exemplos.

A conclusão que eu tirei a partir destas duas situações supracitadas, é que no fundo, quase tudo o que sentimos, são hormonas direccionadas para a progressão da espécie. O nosso cérebro é que foi capaz de mascarar estes sentimentos básicos com outros mais complexos, porque somos seres bastante evoluídos, e comportar-mo-nos como animais também não.

Com isto pergunto-me: será que os sentimentos são reais? São. São apenas hormonas? São. Mas há algo mais? Há. Penso que apesar de isto tudo, há uma essência que os seres humanos tem, que ultrapassa a simples vontade de sobreviver. É algo que noto, em todas as pessoas, algo único, algo que não vejo em simples animais. Será porque se podem exprimir, tal como eu estou a fazer aqui neste blog? Não faço ideia. Simplesmente sei que, apesar de nos movermos maioritariamente por impulsos sexuais, que há algo mais em nós que nos torna especiais, divinos.

Acho que vou fazer disto imagem de marca do blog, e por isso vou terminar aqui com uma citação de Arnold J. Toynbee, um historiador britânico:

Os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles.

Pensem nisto.

domingo, 15 de agosto de 2010

A vida dá tantas voltas...

Passo me com isto tudo.

Gente que diz uma coisa e faz outra, gente que pensa que nós somos parvos e tenta comer-nos por parvos, gente que não dá valor àquilo que tem, gente que tem o melhor possível e mesmo assim é burra o suficiente para não ver isso, e trocar o bom que tem, pelo mau que acha que é bom.

Toda a gente comete erros. Mas alguns são absolutamente escusados.

E sinceramente, já não acho que seja burrice. Acho que é mesmo facilidade de escolha, as pessoas deixam de lutar, e fazem e vão para o que mais lhes convém. Isto é cada um por si, e mesmo assim, as pessoas não têm força interior para ver o que pode ser melhor para elas. Ficam-se pelo comodismo. E é esse comodismo que mata as pessoas que se esforçam. Enquanto uns são básicos, outros são complexos. E são os complexos que sofrem com a falta de complexidade dos básicos.

Porque é que as pessoas, sabendo que lhes fazem o bem, muitas das vezes procuram o mal? Será por pura estupidez, ou algo mais?

Já pensei que há pessoas inconscientes, já pensei que há pessoas que não gostam de lutar... Mas no fundo, acho que pensar e racionalizar cansa. É verdade, cansa. E como já repeti variadas vezes, ninguém gosta de se cansar. Ninguém gosta de se esforçar para nada. Gostam da papinha feita. Não gostam de lutar para terem o que realmente querem. Preferem deixar aquilo que querem, para terem aquilo que lhes convém.

Honestamente, estou ligeiramente farto desta mentalidade. Irrita-me solenemente a apatia e até algum desprezo das pessoas em relação às pessoas que se preocupam com elas.

E concluo com uma frase de Honoré de Balzac, um romancista francês do século XIX

As pessoas estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor.

Pensem nisto.